TRADIÇÃO DA APARIÇÃO: 3 DE MAIO DE 1232
A Santa Cruz apareceu no Castelo-Alcázar de Caravaca em 3 de maio de 1232.
Naquela época, Fernando III, o Santo, reinava em Castela e Leão, e Jaime I em Aragão.
O reino Taifa de Múrcia era governado pelo famoso Ibn-Hud, que se rebelou contra os almóadas e dominou grande parte de Al-Andalus.
É, portanto, em meio ao território e à dominação muçulmana que o acontecimento é narrado.
Entre os cristãos presos pelos muçulmanos estava o sacerdote Ginés Pérez Chirinos que, vindo de Cuenca, pregou o evangelho aos mouros.
O Sayid questionou os cativos sobre suas respectivas ocupações, o padre respondeu que sua tarefa era celebrar a Missa, despertando a curiosidade do muçulmano, que fez os preparativos necessários para assistir ao ato litúrgico no salão principal do Alcázar.
Pouco depois, o padre parou e disse que não poderia continuar porque faltava o crucifixo no altar.
E foi nesse momento que, pela janela do salão, dois anjos carregaram um "lignum crucis" que colocaram sobre o altar, e assim a Santa Missa pôde continuar.
Na maravilhosa aparição, Sayid e toda a corte foram batizados.
Mais tarde, foi confirmado que a cruz pertencia ao Patriarca de Jerusalém.
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